U N I C A M P
Q U E E R
Webnários
O UNICAMP QUEER será realizado em junho, mês da diversidade LGBTI+. Dessa forma, compartilharemos atividades remotas sobre assuntos diversos que partem dos interesses da comunidade LGBTI+ da UNICAMP, devido às restrições impostas pela pandemia da COVID-19. Com isso, entendemos que a universidade amplia sua compreensão e prática da diversidade. A seguir, listamos uma série de webinários que compõem nossa programação.
22/06 - A gente não é só LGBTQIA+: ciência, política e permanência universitária sob perspectiva interseccional
Horário:18:00 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=cKimD7v3ik4
Ementa: De que modo o movimento LGBTI+ e pesquisadores acadêmicos têm coproduzido conhecimentos e enquadramentos interpretativos para o movimento? Como estudantes LGBTI+ e coletivos universitários relacionados à diversidade sexual e de gênero têm atuado na produção de modos de compreender seus problemas e de se organizar para enfrentá-los no cotidiano da vida acadêmica? Como tem sido a chegada de mais pessoas trans* ao ambiente universitário? Que questões dificultam ou propiciam a permanência de LGBTI+, e especialmente de pessoas trans*, na universidade? Como podemos contribuir melhor para a produção de conhecimento e para reduzir o sofrimento experimentado por LGBTI+ nas vivências universitárias? Essas são questões que estruturam o diálogo proposto por esta atividade.
Mediadora: Ana Maria Fonseca de Almeida (Faculdade de Educação/UNICAMP e coordenadora da Comissão Assessora de Política de Combate à Discriminação baseada em Gênero e/ou Sexualidade e à Violência Sexual da Unicamp).
Participantes:
Regina Facchini (Núcleo de Estudos de Gênero PAGU e professora do PPGCS e do PPGAS, todos na Unicamp e Comissão Assessora de Política de Combate à Discriminação baseada em Gênero e/ou Sexualidade e à Violência Sexual da Unicamp);
Flavia Rios (Universidade Federal Fluminense , coordena o Negra - Núcleo de Estudos e Pesquisas de Guerreiro Ramos e integra o Afro-Cebrap);
Stephanie Pereira de Lima (Fez doutorado em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unicamp);
Brume Dezembro Iazzetti (Mestranda em Antropologia Social pelo PPGAS da Unicamp).
23/06 - Arte e Pensamento na vanguarda da Diversidade de Gêneros
Horário: 18:00 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=SZ5osoPUUIQ
Ementa: Historicamente a arte possui uma força avassaladora para dar voz aos silêncios, especialmente em tempos sombrios da história mundial, e nas histórias das minorias. No século XXI, discutir gêneros ainda está entre os temas urgentes da sociedade, debates que se fazem cada vez mais necessários, como o que ocorreu em 2017. Ano foi amargamente marcado pela fortíssima repreensão da arte por movimentos conservadores que, sem medo, saíram contra galerias e museus censurando performances e exposições. Assim, a discussão se dará, aqui, em como arte é a força motriz revolucionária das minorias, especialmente no segmento T da comunidade LGBTI+, com transsexuais e travestis pretes.
Mediação: Léo Castilho
Participantes:
Tiely Queen ( Multi-artista, Cineasta, Rapper, Escritore e Historiadore);
Milton (Ator, Bailarino, Performer, Professor de Teatro e Dança, Diretor Teatral, Preparador de elenco);
Joyce Meirelles (Faz parte da Associação da Parada e Apoio LGBTI+ de Campinas e compõe o elenco principal do espetáculo “Drag Queen - O Musical);
Aua Mendes;
Aisha Vick.
25/06 - Indígenas LGBTQIA+: situações, dilemas e mobilização
Horário: 18:00 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=LOaYKqP7Hew
Ementa: o debate será pautado pelas questões referentes às particularidades, desafios, indagações e posicionamentos sobre a presença de estudantes indígenas LGBTI+, em diferentes realidades territoriais, na vida acadêmica.
Mediação: Tarisson Nawa
Participantes:
Samuel Krenak (Sudeste);
João Voia Xokleng (Sul);
Bia Pankararu// Alisson Pankararu (Nordeste);
Geni Nunez e Enoc Merino (Pesquisadores).
26/06 – Queer: por que lutar pela quebra dos padrões heteronormativos e ressignificação?
Horário: 10:00 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=O7u0hxhLZxs
Ementa: Queer, inicialmente um termo ofensivo, tem sido adotado pela Comunidade LGBTI+ com uma importante e poderosa ressignificação! Do termo pejorativo ao impacto político, social e cultural, Queer tem origens cruéis não apenas em uma única cultura (do Inglês "estranho/esquisito"; do Baixo Alemão "fora do centro/perverso/estranho"; do Velho Alto Alemão "twerh" - oblíquo), impactando negativamente todes que não correspondam a um padrão heteronormativo, seja pelo sexo biológico, pela orientação sexual, identidade ou expressão de gênero. No entanto, a palavra ganhou força e notoriedade na Comunidade LGBTI+, denominando positivamente pessoas que rompem com a heteronormatividade, com o estereótipo homossexual padronizante, estéticas artísticas e condutas sexuais. Queer dá espaço social e individualidade às pessoas, considerando-as socialmente aceitas, quebrando pela força da luta, os padrões heteronormativos cis gêneros.
Mediação: Bia Pagliarini (transfeminista, atuante em vários movimentos Trans, fez parte da organização da Semana da Ressignificação Unicamp).
Participantes
Bia Pagliarini (transfeminista, atuante em vários movimentos Trans, fez parte da organização da Semana da Ressignificação Unicamp);
Helena Vieira (Escritora e Pesquisadora de Gênero e Sexualidade no Núcleo de Políticas de Gênero da Unilab);
Amiel (TransAdvocate Brasil, membro da Associação Brasileira de Intersexos e Doutorando em Bioética pela UFRJ);
Leonardo Peçanha (Educador Físico e Ativista LGBT).
26/06 - Precisamos falar sobre os corpos inquietos
Horário: 18:00 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=LANmqmA_LII
Ementa: Reinventar a ordem das coisas polêmicas e recheadas de tabus, a pornografia e o HIV/Aids ainda causam pavor na sociedade que esconde, e chega a negar, tais assuntos. São metáforas comportamentais e sexuais, de afetos e desejos, com ações conscientes e que geram questionamentos engajados, diegeticamente, com o aparato político-social. Estar no proibido, representar o não representável, conversar sobre o que não pode ser dito. Este é um momento dedicado exclusivamente ao fazer-se compreender como a pornografia e o HIV/Aids estão sendo tratados na arte e com a arte, mesmo que ainda escondidos nos cantos, em um mundo, talvez, ainda secreto.
Mediação: Gustavo Cordoba
Participantes
Paulx Castello (Artista, Pornógrafe, Performer, posithiva e hacker de imaginários);
Bruna Kury (Artista pornoterrorista);
Maria Eugenia (Artista, Performer e uma das idealizadoras da Instalação Artística "A Batalha do Corpo");
Leandro Noronha da Fonseca (Especialista em Mídia, Informação e Cultura - Celacc-USP e autor da pesquisa "HIV/Aids e narrativas póscoquetel na poesia contemporânea brasileira").
27/06 – Live/Performance com o Coletivo BICUDA
Horário: 17:30 h
Link para participação: https://www.facebook.com/unicamp.queer (Página do Facebook do evento)
Coletivo BICUDA – música eletrônica, performances e cultura drag.
29/06 - Saúde dos corpos LGBTI+ frente o COVID-19: das políticas de acesso até o pertencimento
Horário: 18:00 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=ylHBsz2h7iY
Ementa: A conquista de direitos para a população LGBT** na história do Brasil é muito recente, tendo em vista fatores de desigualdade que operam de diversas formas a partir de gênero, raça, classe e sexualidade. No contexto atual de pandemia, onde o mundo enfrente a maior crise sanitária dos últimos tempos as desigualdades que limitam essa população ao acesso de direitos básicos, principalmente o acesso a saúde se tornam cada vez mais complexos. Portanto, propomos uma reflexão a partir dos desafios apresentados a partir desses lugares.
Mediadora: Stefany Izidio (Graduanda em Letras no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL/UNICAMP). Membra do Núcleo de Consciência Negra da Unicamp e do Coletivo de Mulheres Negras Lélia Gonzalez. Integrante da Comissão Assessora de Diversidade Étnico-Racial (CADER/UNICAMP))
Participantes:
Aparecida do Carmo Miranda Campos - Assistente Social-Programa de DST\HIV\AIDS –Serviço Social do Hospital-Dia-HC UNICAMP. Mestra em Saúde Coletiva :Políticas e Gestão em Saúde- pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Membra dos Comitês Técnicos Municipal e Nacional de Saúde da População Negra.
Tarcisia Emanuela (Cientista social, mestranda no programa de pós graduação em antropologia social (IFCH/UNICAMP);
Elânia Francisca (Mulher cis preta, bissexual, moradora do extremo sul da cidade de São Paulo, nascida em Montanha - ES e criada no Grajaú. Mestra em Educação Sexual estudando sobre afetividades negras juvenis. Psicóloga e co-fundadora do A Bordar Espaço Terapêutico que tem o objetivo de deselitizar a saúde mental na periferia. Oficineira de Sexualidades Infantojuvenis pelo Projeto Sexualidade Aflorada);
Suzi Santos - Idealizadora da Casa Sem Preconceitos.
01/07 - A beleza como ativismo político LGBTI+, prete e indígene
Horário: 14:00 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=YKdHytquXHw
Ementa: A temática em torno desta Mesa Redonda fará questionamento no âmbito do repensar a beleza e o Universo Drag Queen, bastante representativo e presente no meio LGBTI+, trazendo-os como ferramentas do ativismo político. Enxergar seu corpo de uma maneira diferente do que a publicidade capitalista mostra como beleza e saúde é ultrapassar limites sociais enraizados de forma a conscientizar-se de que todo conhecimento é empoderamento, atingindo a importância do entendimento de que seu corpo é resistência, é criativo, é político, é subversivo. A Moderação também fará parte da discussão, pois acreditamos que falar em primeira pessoa é se colocar dentro da discussão, isso, sem sombra de dúvidas, é libertador!
Mediação: Bruno Nzinga (Organizador da Semana da Ressignificação/Unicamp e Mestrando em Antropologia Social na Unicamp).
Participantes
Emerson Munduruku (Uýra Sodoma, Drag Monxtra e A Árvore que anda, é Biólogx e Educadorx);
Bruno Nzinga (Organizador da Semana da Ressignificação/Unicamp e Mestrando em Antropologia Social na Unicamp);
Eshiley Haughton (Ativista dos Movimento LGBT+ e Prete, Modelo e Bailarina).
02/07 – CINEMA QUEER - A expansão do vocabulário cinematográfico
Horário: 18:00
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=Sf7OH47seO8
Ementa: O cinema queer articula os campos da arte e da política na defesa de visualidades, narrativas, performances, corpos e subjetividades não-normativos, reflexões sobre gênero e sexualidades dissidentes, modos não ortodoxos de comportamento e interseccionalidades. Trata-se de um cinema insurgente, que pode se manifestar formalmente e/ou nas articulações de seus temas. O debate reúne os cineastas Tiago Minamisawua, Juan Rodrigues, Coraci Ruiz, Nay mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira, todes tiveram filmes exibidos durante o UNICAMP QUEER – Mostra de Filmes Online
Mediação: Gilberto Alexandre Sobrinho (Professor do PPGAV e do PPGM, todos na Unicamp).
03/07 – VISUALIDADES QUEER – questões da arte contemporânea na fotografia, pintura e performance + PERFORMANCE AO VIVO + Conversa com artistas
Ementa: As artes visuais, historicamente, colocaram o corpo no centro das atenções. O olhar queer, imiscuído na crítica e em processos criativos, irrompeu e subverteu as normas e os padrões de representação que fixam relações de poder sobre corpos, gêneros e sexualidades na imagem. O debate reúne os artistas alinhados a esses desvios. Eles tiveram obras expostas virtualmente e, também, juntam-se a um performer, cuja ação será realizada antes do debate.
Performance GORDA , com Geovanni Lima
Horário: 19:00 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=Lugm-6Uc14w
Conversa com artistas
Horário: 19:30 h
Link para participação: https://www.youtube.com/watch?v=Lugm-6Uc14w
Mediação: Maíra Freitas (Doutoranda Artes Visuais/Unicamp, Mestra em Multimeios).
Participantes
Bella Tozzini (fotógrafa, cineasta e Mestra em Artes Visuais/Unicamp);
Rodrigo Costa (artista visual, bacharelado e licenciatura em Artes Visuais/Unicamp);
Geovanni Lima (Mestrando em Artes Visuais/UNICAMP, idealizador e coordenador do Festival Lacração – Arte e Cultura LGBT+, Vitória – ES).